sexta-feira, 29 de maio de 2020

FARRA COM O DINHEIRO PÚBLICO




Quando um político qualquer bate no peito e diz ter trazido ou mandado dinheiro para alguma ação em benefício do Povo de Pindamonhangaba, esse dinheiro já  é DO PRÓPRIO POVO.

NENHUM político, por mais honesto, tira um centavo do bolso para oferecer como contribuição em benefício do povo.

Até mesmo o cafezinho consumido pela população, quando vai à Câmara Municipal, ou o papel higiênico dos banheiros da prefeitura, são pagos com dinheiro público.

Político honesto diria estar indicando onde aplicar o dinheiro do povo em benefício do povo.

Cuidado com essas falas em tempo de pré-campanha...

Para ler e pensar...

Marcos Ivan de Carvalho
Jornalista Profissional Independente, MTb36001

quarta-feira, 27 de maio de 2020

CARTA AOS EMPRESÁRIOS DO TRADE TURÍSTICO DE PINDAMONHANGABA

Prédio do estabelecimento de ensino "Alfredo Pujol", tombado pelo CONDEPHAAT. (Foto: Edna Maischberger, Canal39)


Senhores:
Existe um Projeto de Lei 288/2017, assinado pelo deputado André do Prado, resgatado dos arquivos da ALESP pelo mesmo deputado e reintroduzido para avaliação, sob nº 583/2019, focando na classificação de Pindamonhangaba como MIT – Município de Interesse Turístico do Estado de São Paulo.
Atualmente esse documento está em poder do GMIT – Grupo Técnico responsável pela análise e definição, de forma conclusiva, sobre nossa cidade enquadrar-se ou não como MIT.
Participamos, como ouvintes, de algumas reuniões do Conselho Municipal de Turismo – COMTUR e pudemos observar uma série de irregularidades quanto ao PDT - Plano Diretor de Turismo incorporado ao referido Projeto de Lei. O PDT é imprescindível para a análise.
Dentre uma série de absurdos quantitativos de público previsto em eventos realizáveis no município, o PDT tem uma Lei Municipal (5.608/2014), instituindo o COMTUR, e já revogada por lei posterior, a 6.122/2018 cujo texto não consta do elenco de documentos.
Destacamos, nas reuniões, a ausência dessa Lei, por ser ela instrumento de orientação e credenciamento para acontecer a análise pelos técnicos nomeados pela Secretaria de Turismo.
Após muito insistirmos, em janeiro deste ano uma comissão foi até SP para “dirimir dúvidas” e ficou constatada a ausência de uma série de documentos.
Segundo apuramos, comparando o modelo de Lei disponibilizado no site da Secretaria estadual de Turismo, a Lei 6.122/2018, mesmo já com aditivo votado às pressas no início deste ano, continua incompleta, haja vista terem omitido, em sua elaboração original, um item referente a atribuições do COMTUR.
No texto da Lei sancionada pelo prefeito Isael Domingues, após aprovação pela Câmara de Vereadores, consta:
“s) Conceder homenagens às pessoas e instituições com relevantes serviços prestados na área de turismo;
O texto modelo, indicado pelo Grupo Técnico e para ser obedecido, não foi considerado pela direção do Departamento Municipal de Turismo, é o seguinte:
“s) Acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão de recursos constantes do Fundo Municipal de Turismo e dos recursos advindos da Lei Estadual complementar 1.261/2015, opinando sobre as prestações de contas, balancetes e demonstrativos econômicos financeiros referentes às respectivas movimentações”.
Simplesmente os responsáveis pela redação do texto da Lei Municipal CORTARAM o texto original, praticamente aniquilando a participação do COMTUR nas ações referentes à promoção, fomento e organização do Turismo em Pindamonhangaba.
Destaque-se essa ação ter sido intencional, haja vista o Grupo Técnico ter recomendado, publicamente, a todos os COMTURs e prefeituras a elaboração de uma Lei Nova e não apenas serem feitos remendos na Lei Antiga. Mesmo nova, a Lei 6.122/2018 foi apenas arrematada, mantendo-se a inexistência do texto acima destacado.
O COMTUR de Pindamonhangaba não tem atenção da Administração Municipal, fato destacado em recente documento protocolizado e com cópia entregue em mãos ao prefeito Isael Domingues.
Estamos em tempos de isolamento, mas é preciso atentar para as ações contínuas do Grupo Técnico, por conta de terem, os especialistas, mais de uma centena de Projetos de Lei a serem avaliados, além da elaboração de premissas para o ranqueamento de todos os municípios já classificados e a possibilidade de acontecerem mudanças no atual quadro de 140 Municípios de Interesse Turístico.
É clara a posição dos vereadores, os quais se ocupam em não desagradar a Administração e, por isso, praticamente só votam favoravelmente à maior parte dos projetos, sem ao menos terem convidado representantes do COMTUR para avaliarem o projeto do Executivo antes de sua votação.
Finalizando, os empresários não devem ter muitas esperanças de apoio oficial para o Turismo deslanchar em Pindamonhangaba. Devem se organizar e – sem precisar de guiamento da Administração, montarem opções de cooperativismo e verdadeiro empreendedorismo não fundamentado em políticas partidárias.
Do contrário, não haverá nenhum tipo de progresso. Pelo menos até o final deste ano, essencialmente prejudicado pelo isolamento, pelas dificuldades econômicas e por conta da inevitável “briga” por cargos públicos.
Qualquer fala política, sem ações, não passará de palavras ao vento.
Se os empresários não se organizarem, verdadeiramente, não haverá progresso a ser comemorado. Necessário se faz o despojamento da pessoalidade para o sucesso da coletividade. 
Daí, todos podem ganhar. Ao contrário, todos terão muito a lamentar.

Fraterno abraço.
Marcos Ivan de Carvalho
Jornalista profissional independente – MTb36001.
27/05/2018



segunda-feira, 25 de maio de 2020

Recado sobre Patrimônio - a quem possa responder


Essa construção, praticamente, já não existe. 
Entretanto, está contextualizada na resolução acima identificada como "BEM TOMBADO" e parte do conjunto identificado no CONDEPHAAT, conforme segue:

"O Conjunto da Estação Ferroviária de Pindamonhangaba pertenceu à linha-tronco da Estrada de Ferro Central do Brasil, que conectou São Paulo ao Rio de Janeiro, e serviu também como ponto inicial da Estrada de Ferro Campos do Jordão, até que uma nova estação para a linha dessa companhia fosse inaugurada. O conjunto ferroviário representa o avanço da ocupação e da economia cafeeiras no Vale do Paraíba e permanece com suas principais estruturas preservadas. A estação possui características arquitetônicas peculiares, com traços despojados e marquise sobre o acesso, mas sua implantação em praça generosa no centro de Pindamonhangaba lhe confere certa imponência, valorizada pela presença de outros edifícios tombados em seu entorno. O conjunto é composto ainda por: plataformas semi-cobertas, contíguas ao edifício de passageiros; armazém de carga; residência de funcionários; caixas d’água; e o próprio leito ferroviário, ainda em uso.

Fonte: Processo de Tombamento

Número do Processo: 61983/10

Resolução de Tombamento: Resolução SC-060 de 19/12/2017

Publicação do Diário Oficial

Poder Executivo, 21/12/2017, p. 60.
"


Segundo promessa do prefeito em exercício, essa construção sediaria uma "Farmácia Popular"...

Mas, houve a necessária justificativa para demolição e uso da área para a finalidade anunciada?

Em tempos de maquiagem total da cidade, talvez tenham se esquecido de cumprir algumas normas exigidas...
Notem: talvez. 
Por isso, quem tiver detalhes consistentes, pode incluir nos comentários.


domingo, 17 de maio de 2020

CARTA ABERTA AO NOBRE POVO DE PINDAMONHANGABA


Carta aberta ao nobre Povo de Pindamonhangaba.

Irmãos nativos e adotados, de todas as idades, raças, crenças e classes:

Muitas das vezes, durante nossa vida, indagamos sobre “quando será a hora” de alguma coisa acontecer...
Nessa história de só ficarmos em casa, a hora já não é mais agora. Já era! Já foi o prazo...
O prefeito, os vereadores e seus respectivos “cargos de confiança” não estão, sinceramente, preocupados com o povo...
Ao final de cada mês, reanimam sua felicidade, pois, mesmo em “isolamento social” o sacrificado dinheiro do povo lhes cai na conta bancária e, dessa, para a festa da boa mesa, dos bons panos, dos carros melhores...
Só se preocuparão se houver notável queda na arrecadação municipal, combustível de fazer feliz essa turminha passageira...
Acredito, até, muitos deles terem seus meios de comunicação financiados pelo povo, por meio do recolhimento dos impostos. Posso estar enganado, mas – por modelos muito comuns em administrações municipais – isso não é difícil acontecer.
Então, povo meu!
Ficar em casa, sem trabalhar, sem receber e precisando planejar até a alimentação para suportar o verdadeiro “mata leão” político que sofremos?
Melhor é o povo com empregos, com salários capazes de aliviar o nó da garganta em todo final de mês e nos dias de “vale”...
Melhor é o povo entender não haver mais tempo para dar tempo de o tempo dar conta de mudar o vento e o barco retomar sua rota...
As coisas precisam recuperar sua dinâmica de acontecer, logicamente com mudanças em todos os sentidos, para melhor, inclusive e muito principalmente em termos de poder.
Há quem se ocupa de uma cadeira, a principal, lá no casarão de vidro, dizendo ter sido “escolhido por Deus”...
Só para lembrar: o Deus verdadeiro não tem religião e jamais se corromperá. Seu Filho assumiu as culpas para livrar a cara de todos os demais humanos...
Referir-se autorizado por Deus é, simplesmente, servir-se do nome do Herói da Humanidade para autopromover-se. Em religião, essa prática denomina-se heresia.
Existe muita gente no mesmo pensamento, acreditando ser o nobre povo mero sustentador da prepotência, do pouco caso e da soberba.
Importa sabermos ser, essa turminha “no poder”, dependente do dinheiro do povo ao qual considera simplesmente população.
A gente simples, trabalhadora, honesta, cidadã – à qual me orgulho de pertencer – é muito mais!
É quem, realmente, trabalha para produzir combustível de fazer a felicidade de seus verdadeiros inimigos...
Incrível é sabermos o seguinte: todos os comissionados, todos mesmo, são dispensáveis. Simplesmente por sabermos de precisarem depender do trabalho dos profissionais de carreira. Sem estes, como ficam os “caronas” da administração?
Inteligente será o cidadão o qual, talvez um dia, venha assumir o gerenciamento da cidade sem fazer nomeações partidárias ou “negociadas”!
A política pública, de verdade, começa com o respeito aos tantos trabalhadores concursados da administração municipal.
Se o novo prefeito quiser – e pode sim – não nomeará cargos de confiança. Basta, irrestritamente, confiar em seus colaboradores de carreira. Estes entendem do riscado e sabem onde fica o risco de gastar muito dinheiro do povo com quem nada faz a não ser impedir o bom andamento da cidade.
Por isso, já quase no final do mandato, o Festival Municipal de Maquiagem tem início em pleno isolamento social político partidário.
O pior vírus é a política interesseira.
O outro pode ser mais bem controlado se houver uma completa higienização nos templos da arrogância e da autopromoção.
Não há mais tempo para darmos um tempo de vermos se o tempo muda a cabeça dessa gente lotada em cargos públicos de forma desmedida e sem nenhum verdadeiro calor humano.
Aproveita povo meu e eleva sua voz de não dar mais chances para sermos mais judiados!
Afinal de contas, só para lembrar, quem está no comando da cidade perdeu até para os votos nulos e em branco.
Tem gente bem intencionada chegando de mansinho, na “mineirice”.
É preciso avisar essa nova gente: o povo não é o mesmo de quatro anos passados...
A tecnologia aproximou e juntou mais pessoas em cada pensamento forte e cheio de razão.
Há, inegavelmente, um interesse de se manter o cidadão aprisionado em casa.
Os políticos brigam, normalmente, por espaços de aparecer.
Em tempos de “pandemia”, os em exercício do cargo não querem dar chances de outros virem a aparecer na mídia local... A não ser os espaços garimpados nas redes sociais ou patrocinados...
Até quando será preciso apenas pagar para continuar sofrendo pela falta de respeito ao direito sagrado de ir e vir, ser e estar, pensar e falar, dançar, cantar, festejar, abraçar, respirar,  e outro tanto de direitos “pisados” pela política interesseira, povo meu?
O cárcere doméstico é para ninguém sair e ser, só, doutrinado pelas redes sociais dos “representantes e defensores do povo”.
Os maiores tombos da arrogância e do falso poder em defesa do povo acontecem quando o povo mostra seu poder, de forma pacífica – mas firme e forte – ao ar livre, sem amarras ou mordaças. Caminhando, cantando, gritando sua mensagem...
Não há dinheiro capaz de comprar a liberdade das pessoas honestas.
Por isso, o povo não precisa pagar para sofrer o descaso da administração municipal...
Se todo cuidado é pouco, o povo está sendo tratado com pouco cuidado, pois precisa trabalhar para viver.
O trabalho enobrece os seres humanos.

Com respeito e muita fraternidade,


Marcos Ivan de Carvalho, jornalista profissional independente, MTb-36001.
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