sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Recadinho para a Banda do Céu: João passou por aqui e já está por aí!

Ele viveu.

Ajudou um tanto bom de pessoas a entender a vida, pela música.

João.

Nos tempos do século passado, o rapaz circulava pela cidade com o pinho nas costas, alguns vinis nas mãos e uma vontade sadiamente louca de cantar e botar muita gente no “coral”, o chamado back vocal de agora.

Quando o Jorge era ainda só Ben, sem o Jor, aconteceu de uma noite, no balcão do Bar do Jota, na saudosa Ferrô da Fernando Prestes, João nos chegar com o violão afinadíssimo, numa batida incrível.

- Quem tiver ouvidos, ouça! Tirei agora essa nova do Babulina! E no tom original (acho, rsrss)...

Atacou os acordes de “País Tropical”, com uma incontida alegria.

Noutros tempos, numa das noitadas de muito papo, música dos Beatles e do Caê, João nos apareceu com um compacto simples da Odeon. No selo: “Sá Marina”. Mandou ver, com a levada original do Simonal.

Daí ganhou o batismo: de João Socó, conhecido, para João Socomonal, bem ao estilo do suingue “simonalístico”.

Socó, o João do incrível contrabaixo de pau, do Som B7 ou no Som B5, contrabaixo elétrico.

Socomonal, das pegadas cuidadosas no teclado do antigo Diatron, precursor dos teclados sintetizados.

João Socó, meu primeiro professor de violão. Cifrou, dentre outras, “Menina da Ladeira”, “Viola enluarada”, “Sampa”. Estudei, mas as anotações escorreram pelas cortinas do implacável Tempo.

A elasticidade do Mestre de todos os momentos, o Tempo, distendeu a possibilidade de abraços, falas e encontros acontecerem.

E o menino grande fazia música “de ouvido” e se solidarizava com os apreciadores dos bailes e brincadeiras dançantes da época. A moçada ficava “no gargarejo” apreciando o trabalho dos músicos, inclusive de João Socó.

Em seu currículo cabe anotação de incontáveis participações em diversas formações. Arrisco algumas: Biriba Boys, Realce, Os Bárbaros, Controle Remoto, Rose Star...



Até parecia ser preciso eu ficar triste, ao saber da chamada feita para João Socó contribuir na Banda do Céu. Entretanto, consolei meus olhos e sentimentos, ao saber de ele estar muitíssimo bem acompanhado.

A moçada já estava preparada para o ensaio com o mais novo integrante.

A Banda do Céu, com Pimentel e Marinho Batera, Zeca Maravilha e Uly Carlos, Ocimar e Basílio, Abelardo Araújo e Dodi, Fred Macruz e Zé Sambinha, conta, agora, com um experiente parceiro chamado João Socó.

Para os mais antigos dessa banda maravilhosa, nossa recomendação: não se esqueçam de fazer o melhor, cuidando de quem ainda está por aqui, orando por vocês.

Descanse em paz, caríssimo João Socomonal.

Aumentem o som... A Banda do Céu não gosta de tristeza...

Viva a Banda do Céu!

 

(Marcos Ivan de Carvalho, fraternal e carinhosamente amigo com muita saudade dessa moçada toda).


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

RECADO IMPORTANTE: TEM PINDA À VENDA NA INTERNET

 Ao final desse texto, um link para você saber mais.

Mas vejamos: qual é o nome PRÓPRIO de sua cidade?

E por qual apelido ela é conhecida?

Não vale citar Itu, pela obviedade de ser a “cidade dos gigantes”.

Guaratinguetá é, comumente, Guará.

Caraguá é o cartão postal de Caraguatatuba.

Campos, do Jordão, às vezes se confunde com a Campos do Rio de Janeiro.

Fiquemos por Pindamonhangaba.

Pinda é a forma cômoda de muitos a chamarem. 

Mas, mesmo em âmbito nacional, o verdadeiro nome da cidade é discursado em alto e bom tom: Pindamonhangaba. Raul Gil, apresentador de televisão, até ganhou uma placa do então prefeito Vito Ardito.

Na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, quando do saudoso programa “A Turma da Maré Mansa”, uma personagem sempre se referia à cidade, até mesmo quando de sua viagem de núpcias.

Mas, vocês sabiam que existe uma técnica chinesa, para alguns tipos de tratamentos, com o apelido de nossa cidade?

Sim: PINDA CHINESA.

Ao alcance de todos os interessados, VEJAM:

"O Kit Pindas Chinesas Epidermis - Massagem Corporal é composto por 6 Pindas Chinesas. As pindas são saquinhos de algodão que possuem em seu interior uma combinação de ervas medicinais aromáticas e especiarias. Especialmente desenvolvida para técnicas de massagens as pindas devem ser previamente aquecidas em termocera ou micro-ondas. Os benefícios da utilização das Pindas Chinesas são relaxamento profundo, combater o estresse, diminuição de dores e reequilíbrio energético quando utilizada nos pontos de Acupuntura e Shiatsu. Produto não lavável. (Abaixo, foto ilustrativa do site Shopfisio, link no final do texto).

Rendimento: Uso individual.

Modo de Usar


1. Higienizar o local da aplicação.

2. Aquecer as pindas em bolsa térmica apropriada, micro-ondas (30 segundos), ou em recipientes apropriados, sempre borrifando água no tecido antes de aquecer.

3. Após realizar a manobra de massagem de escolha.

Ativos

Artemísia

Tônico, antiespasmódico.

Arnica

Anti-inflamatório, analgésico.

Alecrim

Estimulante, antirreumático.

Alfazema

Calmante suave.

Camomila

Calmante.

Canela

Estimulante, aromático, bactericida.

Eucalipto

Antisséptico, expectorante.

Indicações

Para todos os tipos de pele.

Massagem corporal.

Contraindicações

Indivíduo sensível aos componentes da fórmula.

Dados Técnicos

Marca: Epidermis

Registro ANVISA: 343/05

Peso na embalagem: 1,5Kg

Tamanho: 100,000 X 115,000 X 200,000 mm"

(Informações do fornecedor dos produtos)

Achou interessante?

Visite o site do fornecedor: SHOPFISIO

 


segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Caríssimos prefeito, vereadores eleitos, repescados e alguns dirigentes religiosos de Pindamonhangaba:

Não tenho página na rede social Facebook.

Entretanto, vez em quando passeio os olhos em postagens contidas na página de minha mulher.


Na manhã desta primeira segunda-feira de 2021, encontrei um texto postado pelo estimado amigo Arthur Ferreira dos Santos.

Texto curto, um verdadeiro discurso de chamar a atenção. De todos, não só das autoridades constituídas.


Dirigido frontalmente à meditação, num questionamento pela ausência de “providências cabíveis”, conforme – muitas vezes – informam as autoridades quando questionadas por medidas capazes de, pelo menos, minimizar problemas.

Infelizmente quando os “problemas” são na área social, pouco ou quase nada é feito por iniciativa ou prerrogativa dos poderes responsáveis.


Simplesmente por alegarem falta de recursos suficientes capazes de humanizar os direitos de uma grande parcela da população atirada às gavetas do esquecimento.

Alegam, muitas vezes, os senhores detentores do poder (leia-se “desfrutadores” do poder) o necessário respeito aos desejos de cada indivíduo, não sendo possível a utilização da coerção para assistir aos menos favorecidos, retirando-os da rua, encaminhando-os para algum tipo de abrigo.


É assunto discutido há muito tempo, com poucas soluções.


Porém, respeitáveis senhores do poder Executivo e do Legislativo, antes de serem investidos em seus cargos, tenho absoluta certeza de – em algum momento da vida – cada um de vocês sentiu frio, fome, dores, molhou-se de chuva, precisou de um abrigo para dormir...


Agora, com um considerável bom ganho mensal, auferido do suor de tantos anônimos trabalhadores e, até, moradores de rua os quais também precisam comprar algum biscoito, pão, uma quentinha (quando nada disso lhes surge das sobras do lixo de muitas pessoas ou restaurantes) saberiam vocês como dedicar um pouco de seu trabalho na construção de tempos melhores para esse povo todo?


A caridade é recomendação Bíblica, seta de indicar a salvação para muitos... Independe de religião, carece de atitude, não das miseráveis palavras de lamúria ou precárias promessas não cumpríveis.


Fica o texto do Arthur, para entenderem como é triste dormir na rua, cheirando o chão por onde muitos pisam e, até, se desviam prendendo a respiração:

“Enquanto houver pessoas, dormindo embaixo da marquise, na calçada da Igreja Universal, em frente à Praça Dr. Emílio Ribas e ao lado da Igreja São Benedito, alguma coisa está errada...”.

 

Então, é isso, caríssimas autoridades...

 

Marcos Ivan de Carvalho

Jornalista Independente, MTb36001